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\begin{document}
\textbf{\LARGE Lição 02 - O Amor}
\begin{center}
\textbf{{\Large OFICINA DE CASAMENTOS}\\ Autor: Pr. Adão Carlos do Nascimento / Pr. Adaptado por: Egmon Pereira}
"Não existe casamento tão ruim que não possa ser consertado.\\ Não existe casamento tão bom que não possa ser melhorado."
\end{center}
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\textbf{Introdução:}
O compromisso pode manter uma união conjugal, levando-a a superar todas as crises. Mas sem o amor o casamento será frio, desinteressante e monótono. O apóstolo Paulo escreveu sobre o amor em I Co 13. Poderíamos parafrasear assim: "\textit{Ainda que eu fale as palavras mais belas e mais agradáveis de ouvir, se não tiver amor pelo meu cônjuge, serei como um som harmonioso que encanta o ouvido, mas logo cessa. Ainda que eu proporcione ao meu cônjuge todo conforto e comodidade, e ainda que a minha vida seja de constantes sacrifícios pela minha família, se não tiver amor pelo meu cônjuge, nada disso me aproveitará.}"
\textbf{Objetivo:}
Mostrar que quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno.
\textbf{Ficar Mais Tempo Juntos}
Quando foi interrogado por Deus sobre os motivos por que comera do fruto proibido, Adão se justificou assim: "\textit{A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi}" - Gênesis 3.12. Antes Eva era "\textit{osso dos meus ossos e carne da minha carne}", mas agora era "\textit{a mulher que me deste por esposa}". O que houve? Observamos a ausência do esposo, pode ser até que estivesse presente, mas permaneceu “\textbf{ausente}”.
Quanto mais tempo gastamos um com o outro, tanto mais desejamos a companhia recíproca. O casamento de Isaque e Rebeca sobreviveu porque estava fundamentado no compromisso. Mas havia também amor entre eles. Quando estavam em Gerar, entre os filisteus e Isaque disse que Rebeca era sua irmã; o casal estava vivendo uma grande tensão, mas continuava cultivando o seu amor. Prova disso é que "\textit{Abimeleque, rei dos filisteus, olhando da janela, viu que Isaque acariciava a Rebeca}" - Gênesis 26.8.
Ficar mais tempo juntos é importante para cultivar o amor e, também, para resolver no nascedouro os problemas que possam surgir entre os cônjuges, assim como é mais fácil, dar manutenção “\textbf{preventiva}” no carro do que manutenção “\textbf{corretiva}”.
\textbf{Reviver e Praticar Cortesias e Amabilidades\footnote{O Casamento não é o resultado do amor, é a oportunidade de amar. As pessoas se casam para descobrir o que é o amor. Não é o destino que torna a pessoa o nosso amor verdadeiro e único, mas a vida. São as dificuldades enfrentadas juntos, o inclinar-se diante de uma cama de doente e lutar para chegar ao fim do mês dentro do orçamento; é um milhão de beijos de boa-noite e sorrisos de bom dia; são os dias de férias na praia e as conversas no escuro; é o respeito crescente e mútuo que nasce da afeição e do amor. George E. Sweazey}}
O amor duradouro não é o que nos levou ao altar, mas aquele manifestado e experimentado todos os dias: a bondade, a cortesia, a consideração e as palavras e os atos amorosos que foram necessários para a manutenção do amor no namoro, são igualmente exigidos para a manutenção e preservação do amor no casamento. O amor se manifesta em atos concretos: ambos se empenhando na busca do bem-estar um do outro e deve se manifestar também em palavras, precisamos de que os outros declarem que nos amam: é grato ouvi-lo dizer isso de novo - uma e muitas vezes.
Em Provérbios 5.18 está escrito: "\textit{Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade}". Marido e esposa devem fazer do seu casamento uma união harmônica, agradável e feliz. O amor que sentem um pelo outro deve ser uma fonte de alegria e prazer.
\textbf{O Amor Nasce, Cresce, Morre e Ressuscita}
O amor é como uma árvore. Começa com uma semente, germina, nasce, cresce, floresce e frutifica mas, se não receber os cuidados necessários, o seu desenvolvimento fica prejudicado. As trevas da falta de amor podem levar os cônjuges a caminhos que eles jamais devem trilhar. O ser humano sente uma inata necessidade de amar. E quando não encontra o amor dentro de casa, costuma buscá-lo lá fora, onde existe paixão, que atrai, seduz, ilude e machuca.
"\textbf{E quando não existe mais amor?}", perguntam algumas pessoas. Só há então uma coisa a fazer:aprender a amar de novo.
Cultivar o amor faz com que ele cresça e amadureça. E ressuscite, caso tenha morrido. Vamos pensar: como eu agiria se amasse o meu marido? O que eu faria por ele? Como o trataria? Agora, vamos nos decidir, pelo nosso compromisso firmado diante de Deus a exercitar esse amor, escolhendo expressar esse amor, em benefício do meu cônjuge.
\textbf{Conclusão}
O compromisso sustenta a durabilidade do casamento, faz ficarmos casados até que a morte nos separe. Mas, casamento sem amor é como carne sem tempero: nutre mas não tem sabor. O casal precisa lutar para manter acesa a chama do amor. E se esta vier a se apagar, deve lutar para reacendê-la. O ideal do casamento é que marido e esposa vivam juntos, com muito amor e felizes, até que a morte os separe.
O compromisso assumido diante do altar deve ser levado até às últimas consequências. Pois com Deus não se brinca. É melhor não assumir compromisso, do que, assumindo-o, não o cumprir. "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." - Mt 19.6. \underline{Leia Ec 5.5}\\
\textbf{Para refletir:}
\begin{center}
"\textit{O cônjuge mais feliz não é aquele que se casou com a melhor pessoa, mas aquele que consegue extrair o que há de melhor na pessoa comquem se casou".}\\
\end{center}
Anotações: \hrulefill\\
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\end{document}